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domingo, 18 de março de 2012
OS MISTERIOS DO GRÃO DE BICO
Categoria:
Grão-de-bico espanta a depressão. Você sabia?
A leguminosa está lotada de triptófano, um aminoácido
essencial para a produção da serotonina; a substância
que traz sensações agradáveis. E esse é só um dos seus
atributos. O grão-de-bico não ocupa lugar de destaque
no ranking das leguminosas mais populares. Questão de
gosto ou questão de preço? É difícil dizer, mas a
verdade é que essa espécie custa pelo menos cinco vezes
mais do que outro membro da família, o feijão, que
também já não é tão assíduo na mesa do brasileiro. A
relação custo benefício, porém, vale o investimento.
Quem vive meio tristonho sem motivo aparente na certa
mudaria de humor se botasse esse alimento no prato com
frequência. É provável até que nossos ancestrais
soubessem desse efeito. Ou então teriam desistido do
cultivo da planta, extremamente sensível às condições
de clima e solo e também ao ataque de pragas. Hoje quem
empresta sua chancela à leguminosa é a prestigiada
revista científica internacional Journal of
Archaeological Science, que divulgou recentemente
trabalho de pesquisadores da Universidade Hebraica de
Jerusalém e da Universidade de Haifa, ambas em Israel,
exaltando suas propriedades.
Por aqui nossos cientistas também dão seu aval ao
grão-de-bico, boa fonte de ferro, carboidratos e
proteínas. Leonardo Boiteux, estudioso do centro
nacional de pesquisa de hortaliças da Embrapa, empresa
brasileira dedicada ao estudo e ao desenvolvimento
agropecuário, atribui o alto teor proteico a uma
combinação de aminoácidos. Entre eles a estrela é o
triptofano, que aparece em grandes quantidades. Essa
substância é usada pelo organismo para a produção de um
neurotransmissor chamado serotonina, responsável pela
ativação dos centros cerebrais que dão sensação de
bem-estar, satisfação e confiança.
"Boas doses desse composto resultam ainda em diversos
efeitos fisiológicos, como maiores taxas de ovulação e
melhora no padrão de desenvolvimento das crianças", diz
o pesquisador. A nutricionista Andréa Penatti Ferreira,
que recentemente estudou as alterações químicas do
grão-de-bico durante o cozimento para sua dissertação
de mestrado na Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, da USP, em Piracicaba, acrescenta que a
disponibilidade de ferro é outro diferencial da
leguminosa.
Na tabela os valores desse mineral no grão-de-bico
aparecem ligeiramente inferiores aos de seus parentes.
O mesmo acontece como os teores de proteína.
Contraditório? "Não", responde Maria Esther Fonseca,
também pesquisadora da Embrapa. "O ferro disponível
nessa leguminosa é mais bem aproveitado pelo organismo.
Quanto às proteínas, a qualidade delas é muito superior
à das demais leguminosas, sem contar que são totalmente
digeridas, o que não acontece com suas congêneres",
explica a especialista. E as vantagens do grão-de-bico
não param por aí.
Ele acumula fito estrógenos e por isso já começa a ser
usado em terapias de reposição hormonal na
menopausa. “Essas substâncias, também chamadas de
hormônios vegetais, têm se mostrado capazes de prevenir
a osteoporose e problemas cardiovasculares, embora não
tanto quanto aquelas extraídas da soja", diz Maria
Esther. Se depender dos cientistas da Embrapa, o
grão-de-bico ficará ainda mais nutritivo.
Eles buscam o aperfeiçoamento genético para obter novas
variedades adaptáveis a várias regiões. "Pretendemos
também aumentar os teores de triptofano", anuncia o
pesquisador Warley Nascimento. "Assim quem sabe o
astral do brasileiro até melhore." E, para derrubar de
vez a resistência de quem torce o nariz para a
leguminosa, nada como uma especialidade da cozinha
espanhola, o puchero, mas em versão light para tornar o
prato ainda mais saudável.
RECEITA DE GRÃO DE BICO COM FRANGO
INGREDIENTES:
500 g de grão-de-bico
• 1 peito de frango
• 1 cebola picada
• 2 colheres (sopa) de azeite extra virgem
• 2 copos de água (cozimento do frango)
• 2 colheres (sopa) de ketchup
• 2 colheres (sopa) de mostarda
• 2 xícaras (chá) de cogumelos picados
• 1 lata de molho de tomate
• 3 colheres (sopa) de salsinha picadinha
• 1 lata de creme de leite
• Sal a gosto
Deixe o grão-de-bico de molho na água de véspera.
Cozinhe o frango em água e sal até ficar macio. Reserve
duas xícaras (chá) da água do cozimento. Desfie o
frango e reserve.
Escorra o grão-de-bico e ponha em uma
panela de pressão e cozinhe por
30 minutos. Escorra e reserve.
Doure a cebola no azeite, unte o frango e os dois copos
de água. Tempere com o sal, o ketchup, a mostarda e
deixe ferver. Acrescente os cogumelos, adicione o molho de tomate
e cozinhe até que o caldo fique grosso.
Retire do fogo, junte a salsinha e o creme de leite e
misture bem. Sirva quente com arroz branco.
Para acompanhar um bom vinho Português (Rapariga da Quinta)
E bom apetite...
sexta-feira, 16 de março de 2012
NOSSA PREVIDÊNCIA SEMPRE FOI ROUBADA
SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2011
NOSSA PREVIDÊNCIA SEMPRE FOI ROUBADA
Observem: já começou o balão de ensaio dos atuais dirigentes da Previdência, acenando com mais retiradas de direitos de quem a sustenta, com a eterna mentira de ser deficitária. Cuja mentira nem Lula acreditou. Perguntem a Valdir Pires se ela é realmente deficitária?
Historicamente, a Previdência Social brasileira sempre foi vítima de golpes dos desmandos administrativos dos diversos governos que a comandaram, principalmente se levarmos em consideração, que nos últimos anos, têm sido escolhidos gestores incompetentes, muitos deles sem conhecimento de causa, outros incompetentes por natureza, alguns aventureiros e até alguns que defendem a sua privatização. Portanto, é até de se surpreender como nosso sistema previdenciário ainda consegue sobreviver.
Contra ela usa-se todo tipo de argumento, o principal o déficit que a mesma causa às contas públicas, mas ninguém tem a coragem de abordar a dívida histórica e o calote oficial praticado pela União contra o Sistema Previdenciário, de cujo valor ninguém até foi capaz de mensurar.
Enquanto os privativistas estão preocupados em passar para a sociedade os prejuízos causados pela Previdência e a acusam de ocasionar um rombo no orçamento federal, no entanto, esquecem eles, dos bilhões e bilhões de recursos desviados do setor para outras finalidades, que nada tinham ou tem a ver com os seus objetivos ou finalidades.
Apenas para lembrar aos nossos desavisados e eternos críticos, a respeitos dos desvios dos recursos da Previdência pelo governo federal, cito a utilização do dinheiro para financiar políticas industriais, por exemplo, na Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco, Itaipu Binacional, etc. Agora pergunto: quanto destes recursos retornaram para os cofres da Previdência? Será que os recursos arrecadados deveriam ter estes objetivos? Se eram aplicações a fim de resguardar os recursos porque não houve retorno, já que se sabe que todas estas empresas são lucrativas?
Lembremos ainda dos recursos desviados para viabilizar o sonho da construção de Brasília, da enganosa ilusão da Transamazônica, de obras de infra-estruturas como a ponte Rio - Niterói e a via rodoviária Belém-Brasília e por aí vai.
É, portanto uma infinidade de obras que foram financiadas com recursos que deveriam ser utilizada para pagar aposentadorias e pensões, cujo financiamento jamais retornou aos cofres da Previdência. E tem aqueles que por falta de argumentos criticam o nosso sistema previdenciário, com argumentos fantasiosos de seu déficit, sem ter a coragem de fazer o comparativo com o que foi desviado ou até mesmo, sem apresentar para a sociedade a conta que a previdência é obrigada a pagar, em razão dos nossos dirigentes instituírem programas sociais sem que tenham fundo para bancar. Só tem sobrado para Previdência.
Importante esclarecer que os nossos legisladores ao elaborar a Constituição em 1988, já anteviam a situação que hoje enfrentaria, principalmente diante da possibilidade do crescimento do trabalho informal, previsão que por sinal foi confirmada diante das variáveis negativas da economia e da impossibilidade da Previdência de se manter apenas com a contribuições dos empregados e empregadores, então se criou o sistema de Seguridade Social onde ficou estabelecido a participação de toda sociedade no seu financiamento.
Mesmo com a preocupação dos legisladores da época, que para isto definiu uma estrutura tributária que fosse capaz de garantir a universalidade da cobertura dos benefícios previdenciários e um orçamento próprio, porém mais uma vez a Previdência foi enganada pelos governos subseqüentes, principalmente a partir do ajuste fiscal de 1998.
Ora, deveria ser de conhecimento dos nossos críticos os diversos desvios de recursos praticados pós o tal ajuste fiscal, que além dos 20% dos recursos das contribuições sociais da Seguridade Social que são desviados sob o manto e através do instrumento da Desvinculação de Recursos da União (DRU), assiste-se ainda ocorrer nos últimos 10 anos, desvios financeiros estimado na ordem de mais de R$ 400 bilhões utilizados para construir o superávit primário da União, cujo superávit como todos sabem são destinados para o pagamento dos juros da dívida pública.
Desta forma, não há como a nossa Previdência Social funcionar bem sofrendo tantos desvios financeiros.
A Previdência que queremos deve ter uma gestão transparente, com gestores íntegros, cumprindo plenamente suas finalidades constitucionais de dar sustentabilidade financeira aos programas sociais inerentes, quais sejam: saúde, assistência social e previdência.
Queremos uma Previdência que seja capaz de formular as diretrizes gerais das políticas de inclusão social das áreas fins, que tenha poderes para realizar a proposta orçamentária anual e que seja capaz de fiscalizar a aplicação de todos os recursos arrecadados, sem que Governo venha interferir como hoje o faz, evitando qualquer tipo de desvios das fontes de financiamento e, principalmente, proibir a desvinculação dos recursos de suas contribuições sociais, a título, por exemplo, da DRU.
O Regime Geral de Previdência Social deve continuar regido por suas regras atuais, impedindo-se qualquer forma de redução de direitos e extinguindo-se o Fator Previdenciário, que nada mais é do que um redutor dos valores dos benefícios. No sentido de consolidar o equilíbrio financeiro do Regime Geral é necessário um pacto social com vistas à construção de um crescimento econômico sustentável, com geração de empregos formais e, principalmente, com políticas de atração do mercado informal que propiciem a ampliação da proteção social previdenciária.
Ênfase se dá à urgência de uma política agrícola que incentive a formalização da mão-de-obra na área rural e que permita a ampliação da cobertura previdenciária com a inclusão efetiva dos “sem previdência”. É necessário também adotar medidas permanentes de combate à sonegação e às fraudes, bem como programas de resgate dos créditos do INSS das empresas e instituições devedoras. Nessa linha de recuperação de receitas é fundamental realizar uma revisão da legislação que permite renúncias e isenções previdenciárias a segmentos privilegiados. Medidas de gestão também são fundamentais para modernizar e aparelhar o INSS na sua missão de arrecadar, fiscalizar e cobrar melhor.
Acreditamos que a Previdência do futuro só será construída aperfeiçoando a Previdência do presente. Depois de quase noventa anos de existência a Previdência Social se consolidou como o maior programa de distribuição de renda do país e de redução da pobreza nos municípios brasileiros. Ela ainda não morreu, apesar de todos os esforços privatistas de tentar enterrá-la.
Portanto, para aqueles que querem dela se apossar, é necessário que sejam avisados, que nãoi deveria caber à Previdência bancar programas sociais implantados pelo Governo Federal. Caberia a este bancar estes Programas, consolidando-os através de um Fundo Social e aí sim, estabelecer o atendimento aos mais necessitados. Caberia aos seus dirigentes, se fossem responsáveis, cobrar do Governo Federal e do setor privado os bilhões de reais que foram e são desviados mensalmente, causando uma sangria que não para dos seus cofres.
Chega de mentira e de roubalheira.
Postado por Francklin Sá às 03:24 7 comentários
QUINTA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2012
POLÍTICA: ARTE DE SERVIR OU TRAPACEAR?
Aprende-se nos bancos escolares que política é a ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados, ou seja, Política seria a arte de governar os povos e que cabe ao homem, como animal político por natureza e ser pensante racional, fazer com que esta arte seja direcionada para os interesses da coletividade, visando alcançar seu principal objetivo que é criar uma relação de amizade, bem estar e de boa convivência entre os seus cidadãos.
Isto na teoria, por que na prática o que se assiste é a sucessão de uma infinidade de erros políticos, em sua grande maioria praticada de forma intencional que, uma vez cometidos, tornam-se princípios e a continuação do fazer política para alcançar outros meios e objetivos, que não àquele de servir a sociedade.
Nos dias atuais, temos observado ter se tornado um erro muito comum da maioria da população, acreditar que aqueles que mais fazem barulho ou a “lamentarem-se” em favor do público ou dos menos favorecidos, sejam os que mais estão preocupados com o seu bem-estar. Pelo contrário, muitos desses fazem do estardalhaço o meio encontrado para obter as benesses que só o executivo pode lhes conceder.
A forma atual como é praticada a arte política, observa-se claramente que esta abandonou a moral e a ética deixando de ser a arte do possível. O que mais se tem visto em nossos homens públicos é que deixaram de viver para a política, passando a viver da política, para isto, tem se utilizado da trapaça, má fé e duplicidade dos seus atos, procurando assim se dar bem, cuja prática, infelizmente, tem sido usual e tem sido este o caráter predominante da maioria daqueles que fazem política em nosso País.
Reconhecemos que errar é humano, mas os erros praticados pelos políticos não podem e não devem ser perdoados, porque a sua prática é planejada e realizada de forma consciente e deliberada, tramadas em luxuosos gabinetes - empresariais e ou ministerais -, cercados de todas as garantías, sempre se servindo da máxima “que é dando que se recebe”.
Seria muito bom que os agentes políticos, em sua maioria, tivessem na sua formação o mínimo de caráter para que pudessem ser respeitados, permanecendo coerentes com o seu ideario político, sem nunca abandonar a orientação e as idéias partidárias. Diferente do que vemos nos días atuais, onde mesmo antes de ter seu nome aprovado pela convenção partidária, já começam a fazer negociatas, tramando contra o próprio partido, onde na calada da noite e ás escondidas apoia o candidato ao executivo adversario. E exemplos temos muito.
Infelizmente, o que se tem assistido é a prodominância da má fé e da falta de respeito para com a sociedade por nossos homens públicos, onde a ética e a moral deixou de ser observada e a bússola na hora de fazer política.
Atualmente, a experiencia tem comprovado através das ações diárias, que está ficando difícil encontrar um político que se utilize de métodos criteriosos e honestos no seu relacionamento com o público, a coisa chegou a tal ponto, que se assiste em algumas rodas, afirmativas que este tipo de homem é tão inconcebível no ambiente político quanto você encontrar um assaltante honesto.
Será que a nossa democracia está nos levando para esta encruzilhada?
Interesante observar, que apesar dos belos discursos durante as campanhas eleitorais, o objetivo traçado por aqueles que conquistam o Poder, não é a busca do bem - estar da população, principalmente das camadas mais pobres da sociedade e sim, gestar políticas e ações que tratem de limitar o ser humano, domesticando-o, de forma que o torne submisso, subjugando-o aos seus interesses. Por isso, a péssima educação pública oferecida aos nossos jovens pobres e da periferia.
E exemplos não nos tem faltado. Ontem foram os direitos trabalhistas e sindicais, criados como uma benesse daqueles que sempre dominaram o Poder, hoje são as ações e programas ditos sociais, todos utilizados com um único objetivo: manipular e subjugar a vontade da sociedade.
E há ainda aqueles que ousam se regozijar pelos Governos que tem ou soltam foguetes quando ocorrem mudanças, acreditando que serão olhados de forma diferente. Quanto engano, como diz o ditado popular, apenas trocamos as coleiras.<
Na verdade não passam de tolos, pois não entendem ou não enxergam que nada muda, apenas os nomes ou a sigla partidária. Vejam a nível nacional se os nomes não são os mesmos que figuram em volta ou que permanecem no controle do Poder? O projeto é o mesmo. A manutenção e perpetuação do Poder pelo Poder, haja vista que todos atualmente que fazem política, não o fazem com a intenção de bem servir e sim, de se servirem, pois como homens públicos não passam de egoístas e insensíveis.
Já dizia Lao-Tsé: "A política dos governantes sábios consiste em esvaziar a mente dos homens e encher-lhes o estômago. Um povo que sabe demais é difícil de governar. Aqueles que julgam promover o bem-estar de uma nação, espalhando nela a instrução, enganam-se e arruínam a nação. Manter o povo na ignorância: eis o caminho da salvação."
Entendeu agora por que a educação em nosso País é tão “valorizada”?
E esta tem sido a máxima das nossas elites políticas e que tão bem as utilizam no seu dia a dia, ou seja, não querem ter pela frente um povo que possa enfrentá-lo no conhecimento ou em condições de exigir seus direitos e praticar a cidadania. Quando se apercebem que alguém ousa ameaçar a sua posição, seja no conhecimento técnico-teórico, no prestígio, no dinheiro ou no poder, trata de os destruírem, porque se assim não agir, tem a certeza que será destruído.
Seria importante que a população tomasse consciencia que, o ente Governo nada mais é que um monstro frio e insensível e que aqueles que dele se apoderam, são dirigentes que mentem fríamente e cinicamente, sem o mínimo pudor e a menor sensibilidade, e esta mentira sai de sua boca de forma sarcástica, quando dizem que ali estão se sacrificando para representar o povo.
Quanta mentira. Lá estão sim, representando os intereses das elites, daqueles que os financiaram e aos seus próprios interesses.
A coisa está chegando a tal ponto, que está cada vez mais difícil diferenciar na política brasileira, aqueles homens considerados capazes, daqueles capazes de tudo e de qualquer coisa.
Há quem diga que fazer política é uma arte, onde o ator principal, o político, deve ter a capacidade suficiente para retirar dinheiro dos ricos e de arrancar votos dos pobres e depois de eleito, dá as costas para o último e esnobar o primeiro, sem ficar seus inimigos, já que encerrada as eleições ele já começa a pensar na próxima.
Esta forma de pensar é que faz a grande diferença entre o político e o estadista. Este, pensa nas próximas gerações, enquanto o político só pensa na próxima eleição. Este último é a espécie que predomina no nosso meio político. Me aponte um estadista entre eles se for capaz?
Está na hora de acabar com a máxima que “a política é a arte de governar com o máximo de promesas e o mínimo de realizações”. É preciso que aqueles que se propõem a fazer política entendam que esta é uma arte que deve ser exercida em todas as suas dimensões e essência, personificando as preocupações comuns e expressando as decisões de modo a atender as necessidades da maioria, visando aglutinar as vontades em prol dos mais necessitados, nem que para isto seja necessário sacrifícios.
Em um País bem governado, seus dirigentes teriam vergonha da pobreza e não sairia por aí se vangloriando de Programas Sociais que distribui migalhas. Já em um país mal governado, os agentes políticos se vangloriam da riqueza concentrada em uma minoria, sem que as benessses do seu desenvolvimento econômico, seja distribuída de forma igualitária.
Postado por Francklin Sá às 13:47 0 comentários
segunda-feira, 12 de março de 2012
EXCLUSIVO: EDVARDO ESCOLHE PARA O CARGO DE VICE PREFEITO DO SEU CANDIDATO FABIO RAMALHO, VEREADORA QUE VOTOU EM ZÉ MARANHÃO
VEJA QUE MATÉRIA SUPER CURIOSA DO SR. MARCIO RANGEL
Todo mundo sabe que a Vereadora Expedita Medeiros(PRP) na eleição para governador votou em Maranhão e para Deputado Alvaro Neto. O seu irmão é o Vice Prefeito rompido com Dr. Edvardo vota em Tadeu (PSC) votou também em Maranhão. O mais interessante que ele coloca o PSB como um partido aliado para as próximas eleições, sem nem discutir com os filiados do Partido e o seu Presidente Vereador Nilton Cesar. Sera que vai caber ao PSB Municipal a função de pintar muro e carregar as caixas de som e demais materiais para formação do palanque? Ou seremos apenas espectadores vendo o trio elétrico passar? Como fica o seu partido PSDB! Não tem candidato a altura para indicar?
A MATÉRIA DO SR. MARCIO RANGEL DEVERIA SER A SEGUINTE:
A MATÉRIA DO SR. MARCIO RANGEL DEVERIA SER A SEGUINTE:
EXCLUSIVO: TRÊS MESES ANTES DAS CONVENÇÕES, EDVARDO ESCOLHE PARA O CARGO DE VICE PREFEITO DO SEU CANDIDATO FABIO RAMALHO, VEREADORA QUE VOTOU EM ZÉ MARANHÃO.
segunda-feira, 5 de março de 2012
O PERIGO DE SER INTELIGENTE
O perigo de ser inteligente
Quando Winston Churchill, ainda
jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho
parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho
naquela assembleia de vedetes políticas.
O velho pôs a mão no ombro de
Churchill e disse, em tom paternal: “Meu jovem, você cometeu um grande erro.
Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável!
Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a
inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta
inimigos. O talento assusta”.
Ali estava uma das melhores lições de
abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava em uma carreira
difícil. Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui, no Brasil.
Não é demais lembrar a famosa trova
de Ruy Barbosa: “Há tantos burros mandando/ em homens de inteligência,/que, às
vezes, fico pensando/ que a burrice é uma Ciência”.
A maior parte das pessoas
encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da
inteligência.
Temos de admitir que, de um modo
geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar
os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o
apetite do poder.
Mas, é preciso considerar que esses
medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas
posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos
não conseguem passar.
Em todas as áreas encontramos dessas
fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões
dos lúcidos.
Dentro desse raciocínio, que poderia
ser uma extensão do “Elogio da Loucura”, de Erasmo de Rotterdam, somos forçados
a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida. É
pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.
Assim como um grupo de senhoras
burguesas bem casadas boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher
bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também
os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um
talentoso jovem que os possa ameaçar.
Eles conhecem bem suas limitações,
sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma
perna nas costas. Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais
lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um
paradoxo angustiante!
Infelizmente, temos de viver segundo
essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de
desvantagem perante a vida.
É como diz o velho e sábio conselho
de Nelson Rodrigues: “Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra”.
Republicado por
FernandoFarm.blogspot.com
Lagoa Seca 05/03/2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
A EDUCAÇÃO PÚBLICA E SUA INFLUÊNCIA NA DESIGUALDADE SOCIAL
O Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo, apesar do orgulho por se encontrar entre as 08 maiores economias mundiais, caminhando para ser a 5ª.
Apesar da gritante desigualdade que impera, reconhecemos que esta tem reduzido, de forma muito lenta, mas tem ocorrido, em função dos aumentos dos ganhos reais do salário mínimo, da geração de empregos formais e das transferências governamentais para programas sociais.
Mas, mesmo tendo ocorrido esta redução nos últimos anos, porém, devem todos não só entender, mas reconhecer que no Brasil a desigualdade é ainda muito elevada, se comparamos as demais economias.
Um dos fatores responsáveis pela elevada desigualdade social em nosso país é o acesso à educação de qualidade.Mas, mesmo tendo ocorrido esta redução nos últimos anos, porém, devem todos não só entender, mas reconhecer que no Brasil a desigualdade é ainda muito elevada, se comparamos as demais economias.
Para que entendamos o quanto a situação da educação neste País é responsável pelo quadro que hoje impera de forma hedionda, vejamos dados de algumas pesquisas publicadas.
Segundo publicações, cujos dados foram pesquisados por organismos preocupados com a situação da população brasileira, a chance de um filho cujos pais tenham menos de um ano de estudo, ter a mesma escolaridade deles é de 34%. Muito alto não acha? A pesquisa nos mostra ainda que, a probabilidade desta criança fazer o ensino superior é de apenas 1%. Já na outra ponta da pesquisa, a criança cujos pais tenham o ensino superior, tem 60% de probabilidade de também fazer um curso superior.
Analisando as duas pontas da pesquisa, conclui-se que aqueles que têm melhores condições financeiras, passam a ter muito mais vantagens em relação à classe pobre, em função do acesso a melhor educação e da maior escolaridade, com isto passa a ter mais oportunidades no mercado de trabalho, perpetuando assim, a desigualdade social.
E esta desigualdade é especialmente grave em um país que insiste em pagar um custo elevado em razão da baixa escolaridade. Sabe-se que um ano a mais de escolaridade representa um acréscimo salarial, em média, de 15%.
A desigualdade existente oriunda principalmente da falta de acesso a escola de qualidade, se observa não apenas em relação aos ganhos salariais, mas também em relação à empregabilidade. Segundo o DIEESE, nas Regiões Metropolitanas onde o órgão realiza a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a taxa média de desemprego do trabalhador com apenas o ensino fundamental completo gira em torno de 19,4%, enquanto que para o trabalhador com ensino superior completo esta taxa está em 5,8%. Este dado demonstra que há uma forte correlação entre o nível educacional de uma população e a geração de emprego, com o crescimento do país.
Ora, nos dias atuais, onde todo e qualquer tipo de trabalho está a exigir algum conhecimento intelectual, seja em virtude da tecnologia empregada ou pela necessidade de melhor se comunicar, assim, quanto mais escolarizado o trabalhador se encontrar, maior facilidade ele terá para absorver e assimilar as novas tecnologias, fator indutor e base do crescimento econômico em todos os segmentos.
Não devemos ver as vantagens de uma maior e melhor educação, apenas circunscrita ao campo econômico, mas ter uma visão mais abrangente e ampliada dos benefícios que uma população melhor escolarizada pode obter.
Logicamente que, quanto mais o ser humano estiver preparado educacionalmente, maior estará capacitado para o exercício pleno dos seus direitos políticos e da sua cidadania. Somado a este preparo em relação aos seus direitos, estudos tem comprovado, que nações onde a escolarização é elevada os indicadores de violência são significativamente reduzidos e a probabilidade do jovem cometer crime contra as pessoas e o patrimônio são reduzidas, porque sabem das conseqüências que poderão advir.
Outro dado alarmante, é que a maioria dos desempregados em nosso País é constituido de jovens que estão entre 16 e 24 anos, e que este fenômeno ocorre por motivos diversos, sendo os principais a falta de experiência profissional e baixa a escolaridade.
Ora, diante dos fatos, não é necessário ser técnico no assunto para concluir que, o maior acesso à educação ao jovem situado na classe pobre ou menos favorecido, irá capacitá-lo, tornando menos injusta à disputa por um espaço no mercado de trabalho, já que os dados comprovam a existência de uma relação direta entre escolaridade e capacidade de obter e ou se manter empregado.
Portanto, na medida em que seja dada oportunidade para que o jovem de origem pobre ou menos favorecido financeiramente possa obter uma escolaridade mais qualificada, através de uma educação pública de qualidade, estaremos sinalizando para esses jovens que, ao melhorar a sua capacidade intelectual estaremos lhes abrindo as portas e oferecendo oportunidades para que possa obter um emprego mais qualificado e de poder desenvolver um trabalho mais sofisticado, dando todas as condições de absorver as inovações tecnológicas modernas, que é o segredo da produção com qualidade nos dias atuais.
Todos estão cansados de saber, ler e ouvir que a desigualdade e a pobreza andam de braços dados e que são os nossos maiores problemas sociais na atualidade.
Ora, ninguém desconhece que a pobreza é um mal que se alastra por todos os países, porém, nos níveis do Brasil, a quinta economia mundial, é um fenômeno que não se justifica, exceto por uma política econômica concentradora, onde as benesses das riquezas produzidas correm unicamente para as mãos de uma minoria que predomina desde o seu descobrimento.
Só assim, se pode justificar tanta miséria e tanta desigualdade.
E a miséria que hoje se assiste é o resultado final das desigualdades sociais, transmitido ao brasileiro menos favorecido através da falta de oportunidades, da baixa escolaridade, da renda, de gênero, etc.
No entanto, a desigualdade mais visível para a sociedade é a econômica, que tem como uma das suas origens a baixa escolaridade de nosso povo, principalmente para aqueles que não nasceram sobre o manto ou o guarda chuva das classes dominantes.
Este tem sido o nosso cartão de visitas para o mundo, o de um dos países mais desiguais entre os demais.
Enquanto nos encontramos no patamar das 5 maiores economias do mundo, estamos classificados entre os 8 países mais desiguais, o que significa dizer, que as benesses geradas pela economia, não estão sendo distribuídas igualitariamente.
E não venham culpar os nossos antepassados por este quadro que aí está e que hoje colhemos. O que se pode observar é que esta situação de miséria é decorrência do processo de modernização que tomou o País a partir do início do sec. XIX, sem que o sistema educacional nacional tivesse acompanhado no mesmo grau, e diante da falta de oportunidades que o pobre se viu submetido, vimos crescer o analfabetismo, o desemprego, a miséria e a violência. Essa é a expressão resumida do grau a que chegou às desigualdades sociais no Brasil.
É triste a gente ser obrigado a concluir que os jovens oriundos de famílias modestas ou pobres, têm menos probabilidade de obter um bom nível de instrução, porque os governos sucessivos abandonaram a educação pública ao seu próprio destino.
Enfim, sucateou a educação voltada para os menos favorecidos.
É triste a gente ter que reconhecer que os jovens pobres, por falta de investimentos públicos na sua educação, estão impedidos de obter uma boa escolaridade, com isto, tem menos probabilidade de melhorar ou de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado.
Enquanto o combate à desigualdade não passar a ser uma prioridade e responsabilidade nacional e sair dos discursos oficiais e passar para ações práticas, continuaremos a conviver com a pobreza miséria que hoje assistimos em todas as regiões deste País.
E este combate passa pelo ENSINO PÚBLICO DE QUALIDADE.
Não podemos continuar aceitando afirmativas como as de Hélio Jaguaribe, em seu artigo NO LIMIAR DO SEC. 21, que diz textualmente: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparáveis aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”. Bem como é triste termos que aceitar afirmativas como a de Barros e Henriques, 2001, que: “o Brasil é o terceiro país com maior desigualdade de renda no mundo, estando atrás apenas de Malavi e África do Sul”.
Diante destas afirmativas podemos afirmar que há dois Brasis, no mesmo território nacional.
De um lado, a elite e aqueles que secularmente sempre se mantiveram sob o manto de proteção do Poder, obtendo dele todas as benesses e do outro termos um contingente significativo da população à margem e excluída da sociedade brasileira, onde milhões de pessoas não possuem sequer uma certidão de nascimento, sem endereço residencial e carteira de trabalho, não pagam impostos, muito menos conta em banco, não sabem ler ou não entendem o que leem e que dificilmente conseguirão entrar no mercado de trabalho, cada vez mais exigente e cobrando daqueles que nele querem entrar mais.
Este é um outro Brasil, conhecido, mas sem ser devidamente olhado, cuja realidade fica escondida pelas estatísticas oficiais.
Ninguém procura saber a quantidade de pobres, onde estão e quais as suas causas e conseqüências.
Só os procuram na época de eleições.
Postado por Francklin Sá às 11:29
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