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sábado, 11 de agosto de 2012
PREFEITO DE LAGOA SECA PODERÁ TER PRISÃO DECRETADA
SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2012
Ministério Público poderá pedir a prisão do prefeito de Lagoa Seca por decisão sobre poluição de açude no município
O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por intermédio da Promotoria de Defesa do Consumidor de Campina Grande, impetrou uma ação civil pública na Justiça, para obrigar o município de Lagoa Seca, no Agreste paraibano, a interditar toda a área de cultivo de hortifrutigranjeiros ao redor do açude "Luiz Leal", cuja água, conforme atesta laudos a Superintendência da Administração do Meio Ambiente (Sudema), está contaminada.
A quase totalidade das frutas e verduras produzidas em Lagoa Seca é comercializada na central de abastecimento da Empasa de Campina Grande, o que reforça a tese segundo a qual as populações dessas duas cidades estão consumindo alimentos contaminados, como defendem os promotores de Justiça Bertrand de Araújo Asfora e Clístenes Bezerra de Holanda, autores da ação.
A contaminação do açude "Luiz Leal", ainda de acordo com os laudos do órgão de fiscalização ambiental, é proveniente do escoamento para a bacia daquele reservatório de todos os resíduos sólidos e líquidos produzidos na zona urbana de Lagoa Seca, o que caracteriza a negligência do poder público local no que fiz respeito aos cuidados com a saúde da população.
Além de cobrarem providências administrativas imediatas sobre a interdição da área onde hortifrutigranjeiros estão sendo cultivados, o MPPB requereu, também, a suspensão do lançamento dos resíduos líquidos e sólidos conduzidos pelo sistema coletor de esgoto de Lagoa Seca ao açude "Luiz "Leal", através da construção de uma rede específica para esta finalidade.
Em relação à primeira medida, em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 2 mil, enquanto o valor estipulado para a segunda é de R$ 5 mil por dia, se a Prefeitura Municipal de Lagoa Seca não resolver o problema no prazo de um mês.
A ação civil impetrada pelo Ministério Público se deu a partir de denúncia feita pela Associação de Proteção ao Meio Ambiente (Apam). Antes do ajuizamento da ação foram feitas, sem sucesso, várias audiências com o poder público de Lagoa Seca e os próprios plantadores de hortifrutigranjeiros para solucionar o problema.
O prefeito de Lagoa Seca, médico Edvardo Herculano de Lima fica, a partir de agora, na obrigação de dar explicações à Justiça sobre o não cumprimento das recomendações anteriormente sugeridas pelo Ministério Público da Paraíba.
Da Assessoria/MPPB
O mais grave é que o descaso com a Saúde Publica que começa no Centro da cidade mais, precisamente em frente ao Mercado Central, muito próximo a um posto de Saúde e do Hospital Ana Maria Coutinho.
Graças ao MPPB que acionou a Justiça, o bairro do São José se livrou do Matadouro, senão a população deste bairro, estava sujeita a contrair hepatite, enterite e outras doenças infectocontagiosa. Segundo auditoria e fiscalização dos órgãos de Saúde Publica, conforme sentença da Justiça.
ESGOTO EM FRENTE AO MERCADO PUBLICO AO LADO DO HOSPITAL
A população estar cansada de reivindicar ao Gestor, que tem a Medicina como formação, mais o mesmo parece que faz ouvido de mercador. Se já não bastasse as inúmeras reportagens feitas por emissoras de televisão, sobre o lixão, no sítio gruta funda que é aonde algumas nascentes do Rio Mamanguape se formam e que tem a Petrobrás investindo para sua revitalização, enquanto se encontra nos detritos carregadores, baterias de celular, e tantos outros agentes contaminadores do meio ambiente.
O MAIS GRAVE: O prejuízo aos Agricultores do nosso Município que terão seus rendimentos prejudicados se seus produtos forem proibidos pela justiça.Como também afeta um dos projetos na esfera do Governo Federal que é a Agricultura familiar, aonde o Gestor poderia fazer parceria e adquirir parte da produção e colocar no cardápio da merenda escolar.
Lagoa Seca como um Município produtor de hortigranjeiros era para ter uma secretaria de agricultura voltada, com projetos e investimentos para o crescimento de sua produção e escoação da sua produção. Não basta só fazer barreiro, pois a agricultura de hoje exige tecnologia, planejamento e investimentos de equipamentos e acompanhamento de técnicos com formação para auxiliar e transferir seus conhecimentos a estes sofridos, mais valentes agricultores.
Com a palavra o MPPB, os órgãos de controle sanitário, de fiscalização, da justiça e do meio ambiente.
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