Sempre atento aos fatos políticos e sociais do Estado, o arcebispo Dom Aldo Pagotto, em artigo publicado no Correio da Paraíba, edição deste domingo, despiu-se da batina saindo do tema sacro para fazer uma defesa incisiva do governador Ricardo Coutinho, da postura da atual gestão estadual e da primeira-dama Pamela Bório, se colocando contra ao que chamou de “ataques diuturnos” ao chefe do Poder Executivo.
Referindo-se à entrevista concedida recentemente por Ricardo, que resumiu sua postura alegando que "podem faltar placas, mas não obras", o arcebispo da Paraíba chamou o leitor à reflexão que o modelo implantado por Ricardo Coutinho é comum ao estadista que governa atento ao desenvolvimento do Estado e não da própria imagem.
"A percepção de um estadista se sujeita a um projeto estratégico planejado para o Estado crescer para além de um projeto de governo de quatro ou oito anos", pondera Dom Aldo.
Segundo ele, o "expediente dos que se habituaram às práticas retrógradas comentam com desdém: "A empresa vai mal, mas seus sócios vão muito bem, obrigado".
No artigo, o arcebispo destaca que a postura de Ricardo Coutinho em endurecer posições pra fazer o Estado funcionar mais do que para bancar custos públicos merece reconhecimento. E elogia a nomeação de concursados em substituição a nomeação de "apaniguados". "Não há espaços para práticas administrativas coronelistas, responsáveis pelo atraso do desenvolvimento do nosso povo e do nosso Estado. Embora isso custe o alto preço de ataques diuturnos, tentando deturpar fatos e feitos, denegrindo o estilo e à imagem do preposto à gestão moderna".
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